A Nossa Maior Viagem, Jordânia, Médio Oriente

Viagem à Jordânia, com crianças | De norte a sul!

Foram muitas as viagens que eu (Francisco Agostinho) enquanto líder pela Landescape fiz à Jordânia acompanhando grupos. Aos poucos fui criando laços de amizade com várias pessoas, em vários locais pelo país fora.

Muito devido a isso, e juntando-lhe o fascínio de Petra e do deserto do Wadi Rum foi crescendo na minha cabeça o sonho de levar a minha família a percorrer a Jordânia, de norte a sul! Apesar de ter este tremendo desejo de mostrar tudo e todos, na minha cabeça perdurava uma imagem; ver o meu filho saltar, pular e rebolar nas areias do mágico Wadi Rum. E assim foi.

Rebolando nas areias do wadi rum 😉

Bem haja por me permitirem partilhar convosco esta felicidade e privilégio. Todavia há sempre aquela pergunta que paira no ar.

Foi fácil viajar com o pequenote pelo país?

Ao invés de estar aqui a dar conselhos, ideias ou dicas, o que acho mais sensato fazer é apenas relatar a nossa experiência.

No Wadi Mujib a caminho de Dana vindos de Madaba

OS NOSSOS RECEIOS:

A verdade é que tínhamos uma grande vantagem. O facto de eu conhecer o país bastante bem, saber os ritmos, o que nos esperava, a comida, onde ir, o que precisar. Isso reduziu a quase nada algum receio do quer que fosse. O único que perdurou foi a questão do calor, pois a viagem foi em Agosto e as temperaturas rondaram sempre os 33/35º de máxima. Tinha sobretudo dúvidas de como seria visitar Petra e o deserto em que a escapatória do calor é quase nula.

O CALOR, Petra e o Wadi rum

Há crianças que suportam melhor o calor que outras, no nosso caso ele tolera relativamente bem e adora museus, o que ajuda bastante.

No geral a ideia era; visitar de manhã o que planeávamos, almoçar e de seguida descansar no alojamento até às 5/6h da tarde. Ele como não é de dormir sestas, brincava e/ou via bonecos no computador que levámos já precavendo essa situação. Este período foi precioso pois funcionou como “o seu tempo” ficando disponível no resto do dia para as “coisas de adultos”.

Em Petra tínhamos um só dia. Mais uma vez, mesmo sacrificando tempo de visita, o que fizemos foi visitar “Little Petra” pela manhã, o museu, almoçar e descansar. Pelas 4 da tarde fomos caminhando pelo desfiladeiro de Petra até ao anfiteatro que tem sombra e aos poucos a temperatura foi baixando. Certo que há muito mais para ver em Petra, mas ficando mais um dia achámos que iria ser demasiado para ele.

Saímos felizes assim. Ele saiu ainda com energia para o deserto, e no futuro quem sabe voltará para explorar Petra, de fio a pavio!

Caminhando no regresso de Petra para o hotel

No Wadi Rum, embarcámos num tour. Em primeiro lugar o facto de ele ir na parte de trás da carrinha ao ar livre já foi uma festa. Como há sempre diferentes coisas para ver, como pequenas caminhadas e várias paragens para chá, tudo foi tranquilo, e ainda por cima ficou fã o rapaz dos biscoitos de tâmara!

O deserto do wadi rum foi o highlight para o rapazote

O nosso roteiro

Sabíamos que tínhamos obrigatoriamente de viajar mais pausadamente. Sem problema, é o melhor. Posto isto, o conceito geral foi; guardar mais dias no final em Amã para relaxar e descansar mais antes do regresso. Foi uma boa opção. Ainda deu para visitar Salt -cidade recentemente nomeada património UNESCO- e o Real museu do automóvel. Os finais do dia eram passados em frente ao anfiteatro romano onde fez amigos de verão!

Uma outra boa decisão que tomámos foi começar a viagem em Madaba, por ser uma cidade mais pequena e não levar assim com o choque da grandeza e do caos de Amã logo de início.

Daqui visitámos o Mar Morto, descemos até Dana onde ficámos duas noites, fazendo paragens em Um Ar Rasas e Karak. Daí seguimos para Petra e depois o Wadi Rum, em Amã no final ficámos 4 noites.

Em Amã

Amã aos olhos da maioria das pessoas é caracterizada como feia. Eu diria que, ao que na generalidade as pessoas acham o que é feio ou bonito eu direi que sim, Amã é uma cidade feia. Todavia eu adoro Amã, muitos dizem, a única coisa que lhe falta são espaços verdes, mas seria isso sensato? A Jordânia é um dos países do mundo com menos água disponível.

Adoro Amã pela vida, pela quantidade de pessoas que se vê na rua às compras, pelos inúmeros cafés e restaurantes de boa qualidade, pela diversidade, pelo caos sim, pelos fins de tarde na praça Hashmetia em frente ao anfiteatro, pelas cores de fim de tarde do alto da cidadela.

Foi aqui que nos despedimos e é aqui que sem dúvida quero voltar, pela nona vez!

Anfiteatro de Amã, dia da partida

Francisco Agostinho, Bidoeira de Cima 25/09/2021

Se quiseres viajar até à Jordânia comigo e juntares-te a um grupo vê aqui:

VIAGEM À JORDÂNIA, DE NORTE A SUL!

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