Praça Jemaa el fna |
Estamos a chegar a Marraquexe, após uma noite de viagem com alguns solavancos mas tranquila, o comboio abranda e serpenteia pelas últimas curvas antes da chegada à estação. Vemos palmeiras carregadas de tâmaras, vemos semi-deserto, camelos, vemos as montanhas (que no inverno estão cobertas de neve), vemos o nascer do sol… uma cidade ocre espera-nos, uma cidade que se espalha pela planície no sopé das belas e grandiosas montanhas do Atlas. Exótica, medieval, moderna, calma, confusa, Marraquexe é tudo… Viajamos no tempo, é inevitável, Marraquexe “agarra-nos” como uma jibóia agarra as suas presas, é a terceira vez que tenho o privilégio de pisar estas terras e o mesmo número de vezes que fico encantado logo à chegada.